FAMÍLIA E O COMPORTAMENTO DIANTE DAS DROGAS

AS DROGAS GERAM DOENÇAS MENTAIS E FÍSICAS PARA O USUÁRIO, TANTO AS LÍCITAS, COMO AS ILÍCITAS.




A FAMÍLIA, PORTANTO, SEJA ELA FORMADA POR PAIS E FILHOS, MÃE E FILHOS, IRMÃOS E TIOS, OU AVÓS...
Todos costumam sofrer muito com uma doença ou uso de drogas em seu meio.

Com a instalação do problema na família, existem estágios a serem observados e tratados como reações emocionais comuns nesse meio:

1º Estágio: NEGAÇÃO


Nenhuma família aceita de pronto, que exista um problema dentro dela, seja drogas, doenças mentais ou doenças físicas, ou todas elas juntas. Geralmente surgem desentendimentos, instalando-se um forte clima de desarmonia. Neste momento, as pessoas deixam de expressar o que estão sentindo sobre o problema, não falam e não querem ouvir.

2º Estágio: CONTROLE

Depois de encerrado o processo de negação do problema, passa-se a aceitá-lo na condição de controle. Como controlar o usuário de drogas? Como preveni-lo de maiores danos fisicos e psicológicos? Como tratá-lo para que torne a ser a pessoa saudável de antes? Neste momento, cria-se um círculo de segredo familiar, mentiras e cumplicidades.

3º Estágio: DESORGANIZAÇÃO FAMILIAR

Os membros da família procuram assumir papéis rígidos e querem assumir responsabilidades que não são suas, o que impede o dependente de perceber as consequências do comportamento disfuncional. Ou seja, a filha passa para o papel de mãe, e a mãe passa a ter o papel de pai e assim a desordem que a falta de condições do dependente químico doente faz na família, causa uma desordem sistemática.

4º Estágio: EXAUSTÃO EMOCIONAL

Surgem vários distúrbios de comportamento em toda a unidade familiar. A situação torna-se insustentável e gera o afastamento dos membros desgastados com a situação, o que pode levar a uma desestrutura. As pessoas se sentem culpadas, envergonhadas, reprimidas e tristes com a situação que pode levar a depressões e outros problemas de saúde coletiva. Mas, para se resolver qualquer tipo de problema, é essencial o diálogo dentro de casa, o famoso " olho no olho". Somente assim, o dependente aceitará ajuda de seus familiares. Porque muitos negam precisar dela e muitas vezes saem de casa.
Em algumas famílias, a compreensão dos problemas, suas bases emocionais e psicológicas permitem a solução do problema por meio de um acolhimento afetivo que leva a um tratamento eficaz do uso abusivo das drogas, isso depende de uma série de multi-fatores que cada grupo possui. Os valores morais, nesses momentos, intensificam as reações diante do desafio das drogas.

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